Todo mundo tem, lá no fundinho, alguma coisa que quer muito fazer, mas, na hora de começar, arruma uma desculpa para deixar para depois.
No meu caso era a escrita. Eu sempre quis escrever, desde criança sonhava em ser escritora. Mas, pergunta se eu já havia escrito uma linha antes? Claro que não!
Eu sempre fui uma leitora voraz. Ficava encantada ao ver como os autores pegavam as palavras, aquelas palavras que estão lá no dicionário, à disposição de qualquer um, e transformavam-nas nas construções mais fantásticas e incríveis, que me faziam sonhar acordada durante horas a fio…
Meu Deus, como eu queria fazer aquilo com maestria também! Mas, poxa, eles eram tão bons!!! Eu não!
Decidi esperar ser boa o suficiente para começar. Ahãm, você já viu onde isso daria, né?
Eis que, em um belo dia, deparei-me pelo caminho com a seguinte frase-tapa-na-cara: Você não tem que ser grande para começar, mas você tem que começar para ser grande. – Zig Ziglar.
Pá!
Imediatamente me lembrei do “sábio” conselho da minha avó quando eu tirei carteira de motorista: Parabéns, minha filha! Agora você tem que ficar em casa, até ganhar experiência.
Como eu tinha rido da minha avó! E não é que eu estava obedecendo direitinho seu conselho? Esperando ser uma escritora experiente e bem sucedida, para, só então, começar a escrever…
Lápis e papel na mão, porque, naquele momento, eu escolhi começar!
E você, tá esperando o quê? Então, vem comigo!
Escrito por Carol Fagundes