Semana passada eu enviei um e-mail para os assinantes da newsletter.
O resultado foi que minha caixa de entrada ficou abarrotada de respostas, pois muita gente se identificou muito com o que foi dito ali.
Decidi, então, compartilhar com você também, porque acredito que essa lição também pode mudar a sua vida!
“Esse fim de semana eu assisti a um filme da Disney, Malévola, e ele me fez pensar bastante…
[Atenção! Este texto pode conter spoiler]
O filme retrata a história da bruxa da Bela Adormecida. A história nos mostra como a bruxa era possuidora de um coração puro e, após, sofrer uma decepção e um trauma que não foi capaz de superar, o sofrimento tomou conta de sua vida e ela se tornou uma pessoa amarga, cheia de dor, tristeza e ódio.
Ao conhecer o sofrimento da bruxa, toda a sua história de vida e o grande trauma que sofreu, imediatamente você é tomado por compaixão. Aqueles sentimentos de repulsa e reprovação dão lugar à compreensão e ao perdão e, além de não nutrir mais aversão, você passa a torcer pelo bem da bruxa, você deseja, de coração, que ela reencontre a paz de espírito que já teve um dia.
O que essa história da Disney tem a ver com você? Simples, em nossas vidas sempre temos alguém que nos fez alguma sacanagem, sempre temos um vilão particular, que nos passou a perna, que nos desapontou ou decepcionou, certo?
Essa pessoa, assim como a Malévola, tem a sua própria história de vida, o seu próprio sofrimento, a sua própria dor.
O problema é que ficamos tão envolvidos pela conduta dele(a) e como os seus atos afetaram diretamente a nossa vida, que nós também nos tornamos cegos e só conseguimos pensar na nossa própria dor.
Quando você para um pouco e tenta imaginar o quanto aquele sujeito deve ter sofrido em sua própria vida e as histórias difíceis que ele deve ter passado em algum momento de sua existência, o rancor é imediatamente dissolvido, dando lugar à compaixão. Você se torna capaz de perdoar o seu ofensor.
O filme termina com a seguinte frase: A história não aconteceu do jeito que te contaram.
Assim também é a vida. A história nunca é do jeito que pensamos ser. Por mais coisas que acreditemos saber a respeito dela, nós nunca conheceremos a verdadeira dor do nosso ofensor.
Uma vez ouvi a seguinte frase (cuja autoria admito desconhecer) que impactou profundamente a minha vida e veio à tona enquanto eu via o filme: “Se nós conhecêssemos as lutas e as dores dos nossos inimigos, eles logo se tornariam nossos amigos.”
E hoje, nesse início de semana, eu te convido a refletir sobre isso. Pense em uma pessoa que te fez sofrer recentemente, pode ser alguém que você nem mesmo conheça, alguém que protagonizou uma cena odiosa, ou que fez algo que você ficou sabendo pelos noticiários. Agora, pense um pouco em como a vida dessa pessoa deve ter sido difícil, pense em tudo pelo que ela pode ter passado, o tanto que esse sofrimento deixou nelas as mais profundas marcas e traumas.
Compreenda essa pessoa, compadeça-se por sua dor, perdoe-a. Tire do seu coração o peso do ódio, da mágoa e do rancor. Liberte-se. Deixe ir todo o sofrimento e passe a emanar o perdão, a compreensão e o amor.
Faça uma prece ou uma mentalização em favor desse alguém que te machucou. Diga-lhe, mentalmente, que você o entende e o perdoa, e que daí onde você está agora, você envia para ele as suas mais belas e puras energias.
Pratique o perdão. Pratique a compaixão. Seja a mudança. Seja o amor!
Boa semana!
Com amor,
Carol”
P.S.: Se você ainda não está inscrito para receber meu conteúdo exclusivo e ficar sabendo de tudo em primeira mão, é só se cadastrar aqui do lado! 😉